Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
Entra no algodão terroso. Depois sobe devagarinho, mal se vê, em muda aspiração ao algodão azul. Persiste sem saber que nunca atingirá o mar da macieza. Insiste pelos meses, cega pelos ventos, pelo ouro que purifica o céu. Então, sem desistir, um dia, não se resigna e explode branca de alegria.
Pedro Tamen, Analogia e Dedos, Oceanos, 2006, p.31
AMENDOEIRA
ResponderEliminarEntra no algodão terroso.
Depois
sobe devagarinho, mal se vê,
em muda aspiração ao algodão azul.
Persiste sem saber
que nunca atingirá
o mar da macieza.
Insiste pelos meses,
cega pelos ventos, pelo ouro
que purifica o céu.
Então,
sem desistir,
um dia,
não se resigna e explode
branca de alegria.
Pedro Tamen, Analogia e Dedos, Oceanos, 2006, p.31
graça
POESIA
ResponderEliminar"DIA MUNDIAL DA POESIA"
É hoje.
Ontem
começou
a Primavera.
RS