A notícia não indica razões políticas e económicas da decisão, impopular por um lado e contra o movimento ensaiado nos anos mais recentes. Por um lado, a passagem imediata para o DAB+ obriga a uma mudança nacional dos recetores, vantajosa para a indústria e para o Estado, que pode ganhar muito dinheiro ao concessionar as frequências agora disponíveis, mas onerosa para as estações e ouvintes, obrigados a comprar novos equipamentos. Por outro lado, após o Reino Unido ter tomado idêntica decisão, alguns outros países recuaram a transição para o digital. Em Portugal, há um silêncio quase total.
James Cridland, num texto publicado em 6 de março deste ano em media.info, escreveu sobre o interesse do Reino Unido passar do sistema DAB para o DAB+, embora sem data marcada, e chama a atenção para que a evolução do sistema não significa automaticamente melhor áudio ou fica mais económico para as estações. Mas reconhece que é a escolha mais adequada para a rádio digital.
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