Depois da lotaria, do totoloto, do totobola e da raspadinha, surge a vez dos jogos online. A aposta é nos jogos via internet ou SMS. Para além da necessidade contínua do jogo, há um outro fenómeno a destacar, o da modernidade tecnológica.
Agora, uma nova etapa se cumpre. Ou seja, também o processo de jogar ganha imaterialidade. O dinheiro que se gasta - pois o que se ganha é sempre em proporção muito menor, para não dizer que nunca se ganha - circula pelas estradas da informação electrónica, como cada vez mais se faz nas transferências bancárias. Claro que é um exagero escrever: "Agora, pode apostar de qualquer lugar. Até daqui". Um mupi ainda não é um sítio electrónico e interactivo.
O que importa realçar é a elaboração de uma cultura do jogo. Quem não se lembra do hipotético Casino de Lisboa nos últimos anos? E os bingos que proliferam junto aos clubes de futebol e não só? Vivemos, de facto, numa sociedade que apela permanentemente para os jogos da sorte e do azar.
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