Volto hoje ao texto de Carla Martins e colegas, saído na revista do Obercom com o título A cadeia de valor do audiovisual (2004). Sigo a cadeia de valor do cinema (2004: 68-69).
Considera-se uma cadeia de valor composta por seis pontos. O primeiro é a fase de desenvolvimento, compreendendo os "procedimentos avaliativos que determinam a exequabilidade do projecto e a sua planificação", assim como a previsão em termos de públicos. Investigação, criação e autoria, aquisição de direitos e orçamentação incluem-se nesta primeira fase.
Já a fase de direitos significa a existência de negociação e contratualização dos mesmos, assim como a gestão do catálogo através da distribuição e exibição do filme.
A estratégia de distribuição traz junta a si a fase de marketing e promoção, com todo o potencial de comercialização da obra. A distribuição nas salas de cinema pressupõe, no momento ou em período posterior, a comercialização noutras janelas (televisão, vídeo/DVD). A janela do cinema é a motora mas as maiores receitas podem vir dos direitos de exploração das outras janelas.
Finalmente, o consumo é o momento de ganhos económicos da obra. Quanto maiores públicos ou vendas maior é o sucesso da obra.
Observação: o modelo da cadeia de valor costuma ser apresentado na horizontal. Dado que a coluna do blogue é estreita, tive de a adaptar a uma posição vertical.
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