A imagem é muito agradável, a condução dos actores é escorreita, mas há uma representação muito teatral. Destaco o desempenho de Rogério Samora, o contador das conquistas galantes, com um defeito no andar fruto de um tiro que levou na guerra, porque "estava escrito lá em cima".

Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2005
O FATALISTA
Em adaptação livre do texto de Denis Diderot, Jacques le fataliste, o filme realizado por João Botelho conta a história de dois indivíduos, Tiago e o patrão, que conversam sobre a vida e as conquistas galantes do primeiro. Na adaptação, o diálogo decorre ao longo de uma viagem, que acaba com a perspectiva da ponte Vasco da Gama. A história pode decompor-se em três peças, uma a do diálogo propriamente dito, outra a narrativa de uma estalajadeira e a terceira a história desta narrativa, onde a senhora D. mostra o modo como se vinga dos desamores de um marquês.
A imagem é muito agradável, a condução dos actores é escorreita, mas há uma representação muito teatral. Destaco o desempenho de Rogério Samora, o contador das conquistas galantes, com um defeito no andar fruto de um tiro que levou na guerra, porque "estava escrito lá em cima".
A imagem é muito agradável, a condução dos actores é escorreita, mas há uma representação muito teatral. Destaco o desempenho de Rogério Samora, o contador das conquistas galantes, com um defeito no andar fruto de um tiro que levou na guerra, porque "estava escrito lá em cima".
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