
O 19º Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora (FIBDA) inaugurou ontem, este ano com o tema central da Tecnologia e Ficção Científica.
Recorda-se o herói Flash Gordon (de Alex Raymond), que procura liquidar o terrível imperador Ming, Valerian (de Pierre Christin e Jean Claude Mézières) que chega no ano 2770, a Guerra das estrelas e Blake & Mortimer. Luís Henrique é o autor em destaque, tendo ganho o Prémio para Melhor Desenho do FIBDA 2007 (ler o texto de Sara Figueiredo Costa no catálogo da exposição).
O catálogo é um elemento fundamental para a compreensão da filosofia da exposição central. No texto que justifica o tema e os autores escolhidos para essa exposição, escreve Pedro Mota que o ponto de partida seria o estudo de Jorge Magalhães, Banda Desenhada e Ficção Científica - as Madrugadas do Futuro (2005). Definido o universo, escolheram-se obras dos seguintes autores portugueses: Jayme Cortez, Fernando Bento, Vítor Péon, António Barata, José Garcês, Monteiro Neves, Nuno San Payo, Júlio Resende, Jorge Brandeiro, Relvas, Victor Mesquita, Augusto Mota e Nelson Dias, Luís Louro, Luís Diferr e José Ruy.
De leitura obrigatória, o ensaio do próprio Jorge Magalhães no catálogo, O Século XX e a BD de Ficção Científica em Portugal, um longo e magnífico texto de 31 páginas.


Sem comentários:
Enviar um comentário