O termo graffiti tem a sua origem nos signos desenhados e gravados na pedra. Mais perto de nós, graffiti relaciona-se com a cultura do hip-hop, "um meio de expressão social e de comunicação específica, normalmente realizado por jovens, num determinado suporte. Utiliza normalmente como riscador o aerossol e é composto por composições onde predominam figuras e fundos ou figuras, fundos e texto, com preocupações de ordem estética. É realizado com diferentes cores e com traços que o identificam, distinguindo-o de outra qualquer expressão visual" (Almeida, Oliveira e Costa, 2005, p. 362, publicado aqui, e de onde retirei as imagens montadas a seguir). As mesmas autoras distinguem, nos espaços urbanos, graffiti móveis, estáticos e mistos, com os primeiros exectuados em comboios e os segundos para protecção de obras.
O graffiti mais simples é o tag, que mostra o nome (tag) do writer (autor), através de letra estilizada, escrito rapidamente com aerossol, com um único traço e uma única cor, socialmente entendido como simples acto de vandalismo. O throwup é um tag com letras de maior dimensão. Há quem faça uma distinção do anterior, o bombing, uma assinatura mais elaborada, que se destaca visualmente pela cor, linhas e dimensões. A color piece é um trabalho realizado por um ou mais writers, com um deles a ser o orientador (Almeida, Oliveira e Costa, 2005: 365-366).
As imagens em cima e ao lado foram retiradas do sítio Fecal Face (fotografias de Jeremiah Garcia). A imagem em baixo foi feita por mim (Setembro de 2007).
Leitura: Susana Távora de Almeida, Rosa Maria Oliveira e Nilza Costa (2005). "O graffiti : uma perspectiva de comunicação na educação". In António Fidalgo, F. Ramos, J. P. Oliveira e Óscar Mealha Livro de Actas do 4º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, pp. 359-370
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