
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
domingo, 16 de outubro de 2011
ROBERT MORRIS
Robert Morris, após ter estudado engenharia, tornou-se artista, escultor e crítico de arte americano, ligado aos movimentos minimalista e arte da terra. A exposição agora patente na Fundação de Serralves é uma retrospectiva de filmes e vídeos que tem protagonizado nas últimas décadas em termos da relação das artes visuais e do cinema como linguagem artística e meio de documentação de acções efémeras (do texto de João Fernandes no catálogo). Destaco Waterman Switch e Waterman Switch Revisited, filmes de 1963 realizados por Babette Mangolte e em que o próprio Morris e Yvonne Rainer dançam numa pista como se fossem seres mecânicos. Mais perto de nós, de 2005, Birthday Boy mostram um actor e uma actriz fazendo o papel de professores falando sobre o David de Miguel Ângelo, brindando com um copo de vinho e continuando a beber enquanto discursam.

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