A peça não dura mais de dez minutos numa sala que seria de uma loja de centro comercial que liga a rua Garrett à rua Serpa Pinto, em Lisboa, que não abriu ou foi desactivado e tem hoje outras pequenas salas e um bar, onde também há concertos, espaços muito agradáveis (ou interessantes). Os dois actores representaram mesmo junto aos espectadores e no final agradeceram, desejando continuação de boa tarde. A ficção pode estar longe da realidade mas leva-nos a pensar nos sem-abrigo, pois as cidades têm cada vez mais homens (e mulheres) a dormirem e a vaguearem pelas ruas sem orientação e sem uma vida decente e feliz.

Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 6 de abril de 2013
E a que brindamos? no Teatro Rápido
A peça não dura mais de dez minutos numa sala que seria de uma loja de centro comercial que liga a rua Garrett à rua Serpa Pinto, em Lisboa, que não abriu ou foi desactivado e tem hoje outras pequenas salas e um bar, onde também há concertos, espaços muito agradáveis (ou interessantes). Os dois actores representaram mesmo junto aos espectadores e no final agradeceram, desejando continuação de boa tarde. A ficção pode estar longe da realidade mas leva-nos a pensar nos sem-abrigo, pois as cidades têm cada vez mais homens (e mulheres) a dormirem e a vaguearem pelas ruas sem orientação e sem uma vida decente e feliz.