quinta-feira, 31 de março de 2011

GAZETA DE LISBOA

Uma das prioridades da digitalização em curso na Hemeroteca Municipal de Lisboa é a desmaterialização do seu fundo local para o formato digital.

Desse fundo, um dos principais títulos e dos mais importantes é a Gazeta de Lisboa, fundada em 1715 e publicada na capital até 1833.

A colecção da Gazeta de Lisboa é constituída por cerca de 50 mil imagens, o que garante o acesso em linha a uma fonte histórica crucial para o estudo e conhecimento de Portugal, e da cidade de Lisboa em particular, nos séculos XVIII e XIX.

NOTÍCIAS DA RTP

Segundo li no Público, o "o novo organograma da administração confere a Luís Marinho o pelouro das rádios e a José Marquitos a pasta da televisão, um novo modelo que separa os administradores por rádio e televisão, e não por informação e programas, como sucedia até agora". O novo director de informação, Nuno Santos, assume o cargo amanhã, no começo de Abril. Outra informação é a da perda de autonomia da RTP N, integrada na direcção de informação da RTP. A responsabilidade do canal pertencia a José Alberto Lemos. Uma outra notícia do Público indica que a RTP criou um novo programa de saídas, abrangendo pessoal cuja saída não implique "a necessidade de substituição" ou substituição assegurada internamente.

A SAÍDA DO PROVEDOR DO ESPECTADOR

No sábado, em tom grave mas elegante nas palavras e com paisagem reconfortante em fundo, o provedor da RTP (televisão) despediu-se. Paquete de Oliveira achou que o canal público já devia ter promovido a sua substituição. Recorde-se que uma candidatura ao cargo foi recusada e o sociólogo aceitou manter-se mais algum tempo no lugar para se arranjar uma solução, o que ainda não foi alcançada. É pena que isto aconteça.

FESTIVAL LITERÁRIO DA MADEIRA (1 A 3 DE ABRIL DE 2011)

O Festival Literário da Madeira pretende aproximar esta ilha das grandes vozes da literatura. Desenhado para dar destaque aos protagonistas, os autores, e pensado para estar ao serviço de quem mais manda, os leitores, a iniciativa visa marcar o panorama cultural nacional.

Saber mais em http://www.blogtailors.com/.

quarta-feira, 30 de março de 2011

TAXISTAS

De cada vez que se entra num táxi, a uma viagem junta-se, gratuita, uma aula de política. Agora, com o governo demissionário, as aulas de política são mais intensas e emocionantes. Enquanto conduz, o taxista tem necessidade de falar, de argumentar, de educar. Por sistema, começa: "precisávamos de S. outra vez", etc., etc. Ponho-me a fazer contas: S. nasceu em 1889; não podia ainda viver com 122 anos de idade.

Evito apanhar um táxi a partir do aeroporto para casa. Invariavelmente, como a viagem é curta, o taxista resmunga. Diz: "estive tanto tempo à espera". Um dia, o táxi ia à velocidade de 110 quilómetros à hora, na avenida Gago Coutinho, um pouco antes do radar estar instalado, e que leva os condutores mais apressados a abrandar naquele ponto. O condutor estava furioso comigo e a forma de se vingar era conduzir de modo acelerado.

Mas há taxistas que me possibilitaram histórias divertidas ou inesquecíveis, fora da "educação" política. Lembro-me dos que já me levaram de ou para aeroportos. Em Moscovo, o taxista estava à hora combinada no hotel. A autoestrada da cidade para o aeroporto, de cinco faixas, nunca mais acaba. Era ao começo da tarde de um dia invernoso, com chuva e muito nevoeiro. Vi filas intermináveis de camiões pesados, camionetas de carga, automóveis. Para conduzir a mais de cem à hora, o taxista usava as cinco faixas e incluia ainda a berma como sexta faixa, à procura do melhor espaço para me levar mais depressa. Eu parecia estar dentro de um videojogo alucinante, ora de um lado da estrada ora do outro, ora no meio das filas compactas. Foi muito mais de meia hora de verdadeiro pânico.

O taxista de Munique era mais calmo. Pôs uma música a tocar, indicando ser do meu tempo. Por meu tempo quer-se dizer tempo da juventude. Era falso, porque eu era mais velho e a música que ele pôs não era propriamente do meu agrado. Mas, para passar tempo, eu disse qualquer coisa que o entusiasmou e ele colocou outro CD. O taxista era alto. Medi-o pelos gestos. Ele estirou-se quase até à porta oposta do seu lugar para procurar o CD pretendido e colocá-lo no leitor. Temi que perdesse o controlo da viatura, mas tudo correu bem. Durante a viagem fez mais gestos de quase ocupar os dois bancos da frente, mas sem perder a segurança. A dado momento, saiu da autoestrada, dizendo que havia um acidente e ia por um desvio. A minha preocupação não teria razão, porque mais à frente retomou a autoestrada.

O taxista de Viena, à chegada à cidade, fez-nos uma visita turística. Pena que fosse à noite, mas fixamos logo os Ringe, a Câmara, a Ópera.

O taxista de Cracóvia foi o mais honesto de todos. Eu (ao não falar polaco) e ele (ao não reconhecer uma palavra de português, francês ou inglês) poderíamos ter dificuldade em dialogar. Foi o mais fácil. Disse-lhe querer ir para o aeroporto (a palavra é muito internacional, dependendo quase apenas do sotaque) mas teria de passar pelo hotel a buscar a mala (mostrei-lhe um cartão do hotel, que ele anuiu com a cabeça, mostrando conhecê-lo). Fiz um gesto com os dedos de uma mão a perguntar o preço e ele indicou-me uma quantia. Pareceu-me caro e ele baixou o preço. Na viagem, teve um pequeno engano e o preço acabou por ser mais elevado, até porque a distância era grande e ele não calculara bem o preço. Quando paguei, quis devolver-me a diferença relativamente ao que havia sido combinado. Gostei muito da atitude e acabei por lhe dar uma gorjeta mais elevada. Na mesma Cracóvia, encontraria um taxista intelectual: ele estava a ler uma biografia de Filipe II de Espanha e falou-me da história comum de Espanha e Portugal nesse período. O tempo da viagem foi todo a conversar sobre Portugal, país que ele não conhecia.

O taxista de Boston começou lentamente a falar comigo. Rápido me apercebi ser ele sul-americano e ele saber de onde eu era oriundo, e descobrir qual a razão por eu estar ali. Foi razão suficiente para abrir a portinhola do separador de vidro à prova de bala entre o seu lugar e o meu. A opção securitária dos táxis americanos não se justificava perante um cliente pacífico.

Já o taxista de Ottawa mostrou-me outro universo. Ele foi eficiente ao levar-me a um teatro fora da cidade. Tinha um auscultador de telefone no ouvido e conversou com alguém quase toda a viagem. Não percebi a origem da língua. Perguntei-me se seria turco ou libanês. Na internet, à procura de nomes idênticos ao seu, descobri uma história sobre ele enquanto taxista com mais de oito anos de experiência. O importante da minha história é que ele me aconselhou a telefonar-lhe quando acabasse a peça. No sítio, não havia qualquer praça de táxi. No final da representação, telefonei-lhe. Não veio ele mas um colega. A neve recomeçara a cair e a temperatura estava muito, mas muito, baixa.

domingo, 27 de março de 2011

MARGARIDA BOTELHO APRESENTA LIVRO

Eva, com texto e ilustrações de Margarida Botelho, foi hoje apresentada à tarde no CCB. Eva é a história documental de duas culturas, a europeia e a africana. Margarida Botelho esteve em Moçambique (2009/2010), com apoio da Direcção-Geral das Artes, Unesco e Centro Nacional de Cultura, onde nasceu a história agora em livro. A apresentação foi acompanhada de um vídeo e de uma performance da autora.

DIA MUNDIAL DO TEATRO

"Dizer onde começa e acaba o fascínio do teatro é, para mim, dizer onde começa e acaba o fascínio pela vida, pela interacção entre pessoas, culturas, hábitos adquiridos ou impostos, liberdades conquistadas ou suprimidas. Dizer qual é o papel do teatro nos dias de hoje, como sempre, é realçar o papel de tornar visível o que a mente pode não conseguir ou não se atrever a ver, trazer à emoção os sorrisos adivinhados e sentidos, trazer à luz da sociedade as dores infligidas e sofridas, mesmo até as que são aceites e as que não nos atrevemos a rejeitar. O teatro é, e sempre será, o palco onde a vida se pode mostrar e onde se constrói vida para além da que vivemos, levando-nos a sonhar, equacionar e arriscar. Para mim, é isto o teatro" (início da mensagem de Margarida Fonseca Santos para a Sociedade Portuguesa de Autores no Dia Mundial de Teatro).

INOVAÇÕES NAS AUDIÊNCIAS

A introdução do Local People Meter (LPM), desenvolvido pela Nielsen em 210 mercados de televisão local nos Estados Unidos encontrou muita resistência. O LPM foi um salto metodológico importante, passando dos diários em papel para os set-top meters electrónicos semelhantes aos usados nas audiências de televisão nacionais na década de 1980.

Tudo começou com o primeiro sistema de teste em Boston nos finais da década de 1990, vinda principalmente das estações televisivas locais. A resistência devia-se a: 1) mudança substancial na metodologia existente (e ruptura nas práticas instauradas), 2) custos associados à mudança, 3) incapacidade dos media absorverem tanta informação, 4) a Nielsen instituiu a mudança antes de haver acreditação do sistema por parte do Media Rating Council americano (MRC). Com o sistema LPM, as estações locais experimentaram quebras significativas, ao passo que os canais por cabo experimentaram crescimentos significativos.

Leitura: Philip M. Napoli (2011). Audience evolution. New technologies and the transformation of media audiences. Nova Iorque: Columbia University Press, pp. 132-135

sábado, 26 de março de 2011

LIVROS PRINT ON DEMAND

A Várzea da Rainha é uma empresa de apoio à edição que trabalha com o conceito de produção/impressão digital, Print on Demand (POD), em que as cópias de um livro são efectuadas a partir de um pedido online. Zita Seabra diz que, assim, é possível obter uma pequena tiragem mesmo inferior a quantidades que as gráficas recusam, sem stocks de livros e  a preços competitivos (indicados no sítio da editora).

AUDIÊNCIAS

A Marktest apresentou queixa na Autoridade da Concorrência na contestação do resultado do concurso da CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Mercado) em que ganhou a GFK, noticia hoje o Expresso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

JOURNÉE DE RÉFLEXION SUR L'ENSEIGNEMENT DE LA SOCIOLOGIE

La production sociologique s’idéalise comme une rupture dans les manières de penser le monde, Vincennes (ex Paris-8) promettait la rupture dans les manières de l’enseigner et de l’étudier. Où en est-on aujourd’hui? Que peut-on vouloir pour le futur? À quoi, à qui sert la sociologie? À quoi, à qui sert l’université? Mardi 05 avril 2011, Saint-Denis (93200) (Université Paris 8 (salle D001)). Calenda.

COLUMBANO NO MUSEU DO CHIADO

Encerra no próximo dia 27 de Março a Exposição Columbano no Museu do Chiado. Amanhã, dia 26 de Março, às 15:00, no Programa Columbano Fora de Casa, o Professor José-Augusto França faz uma conferência sobre Columbano e a República na Sala dos Passos Perdidos da Assembleia da República.

PEDRO LAPA NO MUSEU BERARDO

A 1 de Abril, Pedro Lapa assume a direcção do Museu Colecção Berardo (CCB). Foi director do Museu do Chiado e substitui Jean-François Chougnet.

CONFERÊNCIA A BELEZA DO ERRO

Amanhã, dia 26 de Março,das 15:00 às 19:00, no auditório do MUDE - Museu do Design e da Moda, Rua Augusta 24, Lisboa.

AUDIMETRIA

Em comunicado, a Marktest "não se conforma, sem contestação" a classificação no concurso para medição de audiências na televisão, onde ficou atrás da GFK, com resultados divulgados há duas semanas. A Marktest entende que a decisão foi o "resultado de um processo, dirigido, desde o início, contra si" e que "não foi escolhida a proposta mais qualificada do ponto de vista técnico, tecnológico e aquela que assegurava um melhor nível de serviço" (Meios & Publicidade). A Marktest, que tem fornecido ao mercado os dados de audiência de televisão nos últimos 18 anos, obteve a melhor pontuação na fase técnica, mas Fernando Cruz, director-executivo da Comissão de Análise de Estudos de Mercado (CAEM), indica que a GFK apresentou a proposta financeiramente mais baixa. Segundo a mesma notícia, a opção pela GFK "levantou, no entanto, reservas junto dos operadores, dado o facto dos meters propostos não estarem implementados em nenhum mercado, tendo sido pedido uma certificação dos aparelhos ao CESP – Centre d’Études des Supports de Publicité (a mesma entidade que validou o caderno de encargos)".

quinta-feira, 24 de março de 2011

A PUBLICIDADE SEGUNDO CINTRA TORRES

"Julgo que haveria uma solução eficaz para o problema da comunicação publicitária nos velhos e novos media, servindo bem as quatro partes interessadas na publicidade, isto é, os anunciantes, os publicitários, os media e os receptores: a criação de novos espaços próprios da publicidade no seio dos jornais online", defende Eduardo Cintra Torres, em artigo de opinião para o Briefing.

MONTRÉAL - 2

MONTRÉAL - 1

STUART CARVALHAIS


Apresentação do livro no dia 31 de Março, pelas 21:00, no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (Av. do Brasil, 52 A, Amadora)

quarta-feira, 23 de março de 2011

INFORMAÇÃO DA RTP

Nuno Santos começa, amanhã, a formar a sua equipa de direcção de informação da RTP, depois de ter recebido luz verde da ERC (Público).

ELIZABETH (LIZ) TAYLOR

Nascida em 1932 em Londres, mas mudando-se com os pais americanos (ele galerista, ela actriz) para os Estados Unidos em 1939, Elizabeth (Liz) Rosemond Taylor começou a carreira cinematográfica com dez anos, contratada pela Universal Pictures para quem filmou There's One Born Every Minute. Revelou talento participando em filmes orientados para públicos infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. Na década de 1950, entrou em filmes como Um lugar ao sol, ao lado de Montgomery Clift, Assim caminha a humanidade, com Rock Hudson, A última vez que vi Paris, junto com Van Johnson e Donna Reed.

Liz Taylor foi considerada uma das mulheres mais bonitas do seu tempo, com traços delicados e olhos de cor azul-violeta e sobrancelhas espessas de cor negra. Ficou famosa também pelos seus casamentos, num total de oito. O mais mediático foi com o actor britânico Richard Burton, com quem aliás casou duas vezes (1964 e 1975). Os dois entraram em filmes como Cleópatra (1963), de Mankiewicz, Quem tem medo de Virgínia Woolf? (1966), de Mike Nichols, e A Fera Amansada (1967), de Franco Zeffirelli. Em Cleópatra ganhou um milhão de dólares. Em 1967, contracenou com Marlon Brando, em Reflexos num olho dourado, de John Huston.

Outros filmes dela foram A árvore da vida (1958), Gata em telhado de zinco quente (1959) e Bruscamente no verão passado (1960). Foi vencedora de dois óscar para melhor actriz (principal) pelas participações em Butterfield 8 (1960) e Quem tem medo de Virgínia Woolf?

Celebridade com muito glamour e diva dos anos de ouro do cinema norte-americano, foi grande compradora de jóias [imagem ao lado: cartaz de National Velvet, em 1944, onde contracenou com Mickey Rooney]. Amiga de Michael Jackson, que lhe dedicou alguns trabalhos como Liberian girl, desenvolveu acções filantrópicas, como fundos para as campanhas contra a sida na década de 1980, após a morte de Rock Hudson. Em 2001, recebeu de Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano (apesar de ter nascido no Reino Unido).

Em 1997, teve uma cirurgia delicada para remover um tumor do cérebro. Anteriormente, debatera-se com problemas com álcool e drogas. Agora, após uma cirurgia, morreu por paragem cardíaca.

Fontes: Público, Diário de Notícias, IMDb e wikipedia. Ver vídeo aqui.

LANÇAMENTO DE LIVRO DE MARGARIDA BOTELHO DIA 27 DE MARÇO

terça-feira, 22 de março de 2011

Hypotheses.org

Hypotheses.org est une plate-forme de carnets de recherche en sciences humaines et sociales proposée par le Centre pour l'édition électronique ouverte (Cléo). Hypotheses.org est ouvert à toute la communauté académique dans toutes les disciplines des sciences humaines et sociales (SHS).

MORTE DE ARTUR AGOSTINHO

Morreu hoje o jornalista, locutor e actor Artur Agostinho, ligado à rádio, à televisão, ao desporto e ao futebol em particular (Público) enquanto relatador. Tinha 90 anos.

[actualizado às 19:50 com base nas notícias publicadas nas páginas online de Público e Diário de Notícias]

Artur Agostinho fez o percurso profissional na rádio, primeiro como locutor amador, em 1938 na Rádio Luso, tendo passado também pela Voz de Lisboa, Clube Radiofónico de Portugal, Rádio Peninsular e Rádio Clube Português. Com 25 anos, entrou na Emissora Nacional (1945). Foi figura marcante do jornalismo desportivo radiofónico, caso de relatos de jogos de futebol e reportagens da Volta a Portugal em bicicleta. No período após 1974, esteve seis anos no Brasil, dos quais dois anos na Rádio Globo, e fundou o jornal Portugal Esportivo. Escreveu dois livros, entre eles, Português sem Portugal (1977). Entre 1980 e 1983, fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença.

Como jornalista, colaborou nos jornais A Bola, O País, Tribuna, Norte Desportivo, Mundo Português. Dirigiu também o diário desportivo Record (1963-1974), e o jornal do Sporting.

A sua actividade estendeu-se ao cinema e à televisão. Participou em filmes como Capas Negras (1947), O Leão da Estrela (1947), Cantiga da Rua (1949), Sonhar É Fácil (1951), Dois Dias no Paraíso (1957), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958) e Encontro com a Vida (1960). Perfeito Coração (2009), realizado por Patrícia Sequeira, seria o último filme em que participou. Na televisão, participou em séries e telenovelas, como Ana e os Sete e Casa da Saudade.

Em Dezembro de 2010, foi condecorado pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Também em 2010 recebeu o Globo de Ouro SIC/Caras de Mérito e Excelência.

THE CULTURE OF REMIX

Research Center for Communication and Culture (Catholic University of Portugal). 2nd International Graduate Conference in Communication and Culture. The Culture of Remix. Lisbon, 13-14 October, 2011

This inter-disciplinary graduate conference seeks to address questions concerning the multiple dimensions of remix at the intersection of culture and communication. Lawrence Lessig has proposed remix as one of the main outcomes of social and cultural practices enabled by new technologies that allow for easy production and sharing. Remix is the creative mixing of cultural elements, a collage, a blending, a hybridization of genres, creative destruction. Henry Jenkins talks of a convergence culture and many other authors refer a participatory turn. But this surge of creativity and participation also poses authority, legal, economic and ethical challenges. Against the hype of an amateur culture, many voices from academia and industry question the value of remixing practices, namely regarding authorship. According to the net-generation mentality, originality is a fallacy and legitimacy resides in authenticity. In the scope of this perspective, creativity is expressed in the way one approaches an existing text, or the text is reorganized; among critics, a set of questions on the cultural consequences of these new practices and values has been raised. This conference aims to bring together doctoral students, post-doc and junior researchers from different areas and disciplines to share research interests and works-in-progress, learn and engage in fresh intellectual discussion with international key academics and build a community of young scholars. We seek academic work from any field of communication or cultural studies.

Papers are welcome on the topics listed below, amongst others: The ethical dimensions of remix; The politics of remix; Technologies of remix; Journalism and remix, Hybridization; Participatory Culture; The current challenges of/to authorship; Entertainment as a remix; Gender remix; Remix in the literature and the arts; The economics of remix; Free culture; Philosophical roots of remix; Cultural citizenship; Remix and Education: Learning by Remixing; Remix and Identity; Remixed Cultures; Fandom.

Deadline for submissions: May 31st, 2011. The conference language is English. Please send a 250-word abstract, as well as a brief biographical note (100 words) to cultureremix@gmail.com by May 31st, 2011. Proposals should list paper title, name, institutional affiliation, and contact details. If you are submitting a work in progress, we welcome your submission! Please state that it is a work in progress in your abstract.

segunda-feira, 21 de março de 2011

TAXISTA DE HONRA (MACHICO, MADEIRA)

Outro signo. Num taxista honesto ou de honra, o cliente confia.

MANIF EM MONTRÉAL

Ou o signo do signo.

SEGREDOS DA TVI REVELADOS NO CORREIO DA MANHÃ

Na TVI, José Alberto Carvalho e Judite de Sousa serão os pivôs de segunda a sexta-feira, Júlio Magalhães apresenta os noticiários ao sábado e domingo e Mário Moura continua como director-adjunto, disse Marcelo Rebelo de Sousa ao Correio da Manhã. O mesmo comentador político, que se mantém ao domingo no Jornal Nacional, propôs à nova direcção de Queluz de Baixo que convidasse António Vitorino para o comentário político, como fazia na RTP com Judite de Sousa.

MUDANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DA RTP

Luís Marinho, administrador da RTP com o pelouro da informação que votara contra a contratação de Nuno Santos para a direcção de informação do canal, vai deixar essa área, embora continue na administração (Diário de Notícias).

domingo, 20 de março de 2011

MALAS E QUOTIDIANO

Emily Truman falou da cultura e do simbolismo do uso da mala feminina no uso quotidiano. Por exemplo: qual o conteúdo de uma mala (imagem retirada do Flickr)? Qual a dimensão ideal de uma mala, capaz de transportar tudo o que é necessário para o dia a dia? Aliás, a mesa onde Truman apresentou a comunicação foi das que mais gostei, pelo contínuo das ideias expostas. Falou-se do saco de plástico à necessidade de usar materiais ecológicos e aos museus da memória da mala, esta última ideia na comunicação a cargo de Irina Mihalache: Ellis Island Museum, Cité Nationale de l'Histoire de l'Immigration ou na Austrália.