
A partir de informação de Daniela Bertocchi no Facebook.
 
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.








 

 


 




 A hipótese inicial é caracterizar o sistema actual dos media não como convergência tecnológica mas como organização em rede do sistema, extensível à dimensão tecnológica, à organização económica e à apropriação social (p. 17). Além disso, o sistema dos media depende dos utilizadores que dele se apropriam. Como grande impulsionadora, a internet permitiu a migração dos media tradicionais para tecnologias digitais e, num segundo momento, os telemóveis e a tecnologia SMS possibilitaram a criação de mais e mais interligações (p. 18). Assim, a convergência deixou de assentar em hardware e apoiou a relação de três camadas: instrumentos, redes e serviços de software. Como referência à não convergência, Cardoso indica a necessidade de protocolos estabelecidos entre as tecnologias e destaca dois meios como preponderantes e capazes de interactividade, a televisão e a internet.
A hipótese inicial é caracterizar o sistema actual dos media não como convergência tecnológica mas como organização em rede do sistema, extensível à dimensão tecnológica, à organização económica e à apropriação social (p. 17). Além disso, o sistema dos media depende dos utilizadores que dele se apropriam. Como grande impulsionadora, a internet permitiu a migração dos media tradicionais para tecnologias digitais e, num segundo momento, os telemóveis e a tecnologia SMS possibilitaram a criação de mais e mais interligações (p. 18). Assim, a convergência deixou de assentar em hardware e apoiou a relação de três camadas: instrumentos, redes e serviços de software. Como referência à não convergência, Cardoso indica a necessidade de protocolos estabelecidos entre as tecnologias e destaca dois meios como preponderantes e capazes de interactividade, a televisão e a internet. Em 1988, haveria talvez três mil milhões de cassetes no mundo. Em 2007, a venda de cassetes baixara de 50 milhões anuais para um décimo desse valor, descendo ainda mais no ano posterior. O CD, primeiro, e os ficheiros digitais, depois, substituiriam aquele sistema de gravação magnética.
Em 1988, haveria talvez três mil milhões de cassetes no mundo. Em 2007, a venda de cassetes baixara de 50 milhões anuais para um décimo desse valor, descendo ainda mais no ano posterior. O CD, primeiro, e os ficheiros digitais, depois, substituiriam aquele sistema de gravação magnética. O sítio The September Issue, onde se pode ver uma parcela do documentário, descreve Anna Wintour, directora da Vogue há 20 anos, como a figura mais poderosa e polarizadora na moda e que corporiza a contradição fascinante de paixão e perfeccionismo reinando sobre um conjunto sempre em renovação de designers, modelos, fotógrafos e editores. O realizador R. J. Cutler acompanhou a produção da edição de nove revistas mensais, antecipando a edição de Setembro, que promete ser a maior de sempre.
O sítio The September Issue, onde se pode ver uma parcela do documentário, descreve Anna Wintour, directora da Vogue há 20 anos, como a figura mais poderosa e polarizadora na moda e que corporiza a contradição fascinante de paixão e perfeccionismo reinando sobre um conjunto sempre em renovação de designers, modelos, fotógrafos e editores. O realizador R. J. Cutler acompanhou a produção da edição de nove revistas mensais, antecipando a edição de Setembro, que promete ser a maior de sempre. Contudo, isso serviu para outra mulher, Grace Codding, se afastar da revista (Anna Wintour, à esquerda, e Grace Coddington, em fotografia de Greg Kessler, no sítio Style.com). Desde o momento em que Cutler mostrou interesse em fazer o documentário que a braço-direito de Wintour se opôs, acabando por sair da Vogue. Ao abandonar a publicação, o filme acabou por se centrar em Grace Codding. Pode dizer-se que as duas se complementavam e mudaram o mundo: Anna Wintour como directora criativa, Grace Codding como estilista de génio, aquela como empresária, esta como artista e artesã, possivelmente a mais importante estilista moderna. A relação entre as duas, que começaram a trabalhar na Vogue no mesmo dia, era fascinante e frutuosa, mas ao mesmo tempo tumultuosa, escreve Amelia Hills no Observer.
Contudo, isso serviu para outra mulher, Grace Codding, se afastar da revista (Anna Wintour, à esquerda, e Grace Coddington, em fotografia de Greg Kessler, no sítio Style.com). Desde o momento em que Cutler mostrou interesse em fazer o documentário que a braço-direito de Wintour se opôs, acabando por sair da Vogue. Ao abandonar a publicação, o filme acabou por se centrar em Grace Codding. Pode dizer-se que as duas se complementavam e mudaram o mundo: Anna Wintour como directora criativa, Grace Codding como estilista de génio, aquela como empresária, esta como artista e artesã, possivelmente a mais importante estilista moderna. A relação entre as duas, que começaram a trabalhar na Vogue no mesmo dia, era fascinante e frutuosa, mas ao mesmo tempo tumultuosa, escreve Amelia Hills no Observer.Fonte: Portugal Diário

 Por seu lado, a jornalista Clara de Sousa (41 anos) tem mantido alguma presença nas revistas de televisão e cor-de-rosa pelos namorados que teve desde então e, nesta semana, por causa do seu casamento "secreto" com André Marques (29 anos e editor de imagem no mesmo canal onde Clara de Sousa é pivô do noticiário da noite), ocorrido a semana passada. Pelo menos vi quatro publicações (incluindo um diário) com manchetes com a jornalista, de que incluo aqui dois exemplares.
Por seu lado, a jornalista Clara de Sousa (41 anos) tem mantido alguma presença nas revistas de televisão e cor-de-rosa pelos namorados que teve desde então e, nesta semana, por causa do seu casamento "secreto" com André Marques (29 anos e editor de imagem no mesmo canal onde Clara de Sousa é pivô do noticiário da noite), ocorrido a semana passada. Pelo menos vi quatro publicações (incluindo um diário) com manchetes com a jornalista, de que incluo aqui dois exemplares. Mas lendo as notícias, fiquei com pensamentos duplos e ambíguos. Não há fotos do casamento, apenas umas fraquíssimas fotografias dos dois, e muitas imagens de arquivo. A Nova Gente fala do desejo antigo da jornalista ter mais filhos, mas referindo-se a uma situação de há dez anos. Nem esta nem a outra revista conseguiram falar com os recém-casados, pelo que montaram peças baseadas em ideias antigas, confidências de quem é mais ou menos próximo do casal (a única prova do novo estado civil da jornalista é a aliança que usa). Nem sequer o padrinho de casamento, de quem se publicam imagens, atendeu o telefone. A mãe do noivo diria que não foi ao casamento porque teve "medo destas coisas, das fotografias, da exposição mediática" (TV Guia). Linhas atrás a mesma revista explicava que só o pai e a madrinha da jornalista testemunharam o acto.
Mas lendo as notícias, fiquei com pensamentos duplos e ambíguos. Não há fotos do casamento, apenas umas fraquíssimas fotografias dos dois, e muitas imagens de arquivo. A Nova Gente fala do desejo antigo da jornalista ter mais filhos, mas referindo-se a uma situação de há dez anos. Nem esta nem a outra revista conseguiram falar com os recém-casados, pelo que montaram peças baseadas em ideias antigas, confidências de quem é mais ou menos próximo do casal (a única prova do novo estado civil da jornalista é a aliança que usa). Nem sequer o padrinho de casamento, de quem se publicam imagens, atendeu o telefone. A mãe do noivo diria que não foi ao casamento porque teve "medo destas coisas, das fotografias, da exposição mediática" (TV Guia). Linhas atrás a mesma revista explicava que só o pai e a madrinha da jornalista testemunharam o acto. Retiro uma parcela do texto de Isabel Coutinho (Público Última Hora, de 4 de Maio) sobre Boal: "Foi preso e durante a ditadura militar (de 1964 e 1985) esteve exilado em vários países e também em Portugal. Nos anos 70, trabalhou durante dois anos com A Barraca, onde assinou a peça Barraca Conta Tiradentes (1977) e escreveu com Chico Buarque Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes".
Retiro uma parcela do texto de Isabel Coutinho (Público Última Hora, de 4 de Maio) sobre Boal: "Foi preso e durante a ditadura militar (de 1964 e 1985) esteve exilado em vários países e também em Portugal. Nos anos 70, trabalhou durante dois anos com A Barraca, onde assinou a peça Barraca Conta Tiradentes (1977) e escreveu com Chico Buarque Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes".
