quinta-feira, 8 de setembro de 2005

TVI: A HISTÓRIA DA SEMANA (CONTINUAÇÃO)

No dia 4, eu fizera eco de uma carta de João van Zeller sobre a sua saída da TVI (com base em depoimento que ele fizera ao Expresso). Os jornais, no dia 6, davam conta da resposta de Miguel Paes do Amaral. No Público, citando um comunicado de Paes do Amaral, este considerava declarações de políticos sobre a Media Capital, e a TVI, como "intromissão inaceitável" e revelavam "total falta de sensibilidade para com o funcionamento do mercado de capitais".

O sítio Meios & Publicidade dá mais relevo ao comunicado, permitindo uma melhor compreensão: "Recordando que tanto o grupo Media Capital, como o grupo Prisa são «empresas de capitais privados», cotadas nas bolsas de valores dos respectivos países e sem participação accionista dos governos português ou espanhol, Pais do Amaral começa por sublinhar que «os accionistas da Media Capital que celebraram acordos com o grupo Prisa não têm qualquer relação de dependência, ou outra, face ao Estado português» e que os acordos assinados «respeitam escrupulosamente a legislação existente»". E, noutro texto do mesmo sítio Meios & Publicidade, lê-se: "Pais do Amaral esclarece que van Zeller não era «nesta data, accionista da TVI nem titular de qualquer participação significativa na Media Capital», da mesma forma que não era titular de nenhuma função executiva ou estratégia na TVI ou na Media Capital, «nem participou nas negociações nem na elaboração da correspondente documentação entre os accionistas da Media Capital e o grupo Prisa»".

Van Zeller, que era presidente da Confederação Portuguesa de Meios de Comunicação Social (CPMCS), foi já substituido, revela hoje o referido sítio Meios & Publicidade. O novo responsável da CPMCS é Bernardo Bairrão, indicado pela TVI, que assumiu a presidência daquela entidade no passado mês de Março.

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