sexta-feira, 16 de setembro de 2005

DESDRAMATIZAR

É o título do editorial (:trolaró) de Nuno Galopim no DN:Música de hoje. Ele escreve sobre a destruição do pavilhão do Dramático de Cascais, que não teve as honras mediáticas da implosão das torres de Tróia.

Pelo Dramático, haviam passado, nos idos anos de 1970 e 1980, os Genesis, Joan Baez, Duran Duran, Leonard Cohen, Nirvana, Ramones, Clash, Stranglers, Elvis Costello, Lloyd Cole, Propaganda, para só citar os nomes que ele menciona e eu conheço. Depois, as ofertas culturais vieram de Lisboa, em salas de maior conforto.

A morte do Dramático não é, segundo Galopim, dramática. Já o é, continua, o Ritz Clube não reabrir em Lisboa, não haver sucessor do Rock Rendez Vous também em Lisboa, o top nacional de vendas de discos e a nostalgia dominante na rádio portuguesa. "Chega?", conclui. Faço delas as minhas palavras.

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