GUERRAS DE AUDIÊNCIAS
O Expresso de sábado dedicava praticamente uma página às audiências de televisão. Tudo por causa das novas grelhas das televisões generalistas. No seu artigo, Joana Nunes Mateus destacava os reality shows da SIC (Esquadrão G: não és homem, não és nada; Senhora dona lady) e da TVI (1ª companhia). Mas também a RTP, com concursos (O cofre; Música no ar) e os documentários (Portugal: retratos de sucesso).
Na coluna ao lado, cáustico, Pedro d'Anunciação intitula o texto de O logro das audiências dos telediários. Sobre a elevada taxa de audiências dos noticiários televisivos das 20:00, diz ele: ou as medições da Marktest não valem nada ou as audiências estão correctas: Mas esta segunda opção só significa que as pessoas ligam os televisores apenas por ligar, não reparando no que vêem. E conclui: "até se compreende: quem suportaria docilmente um noticiário televisivo de hora e meia, repleto de treinos de futebol, e com uma saturação de incêndios, secas e casas pias"? Eis um bom motivo para pensar.
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