UMA RESPOSTA DE DIANA ANDRINGA
Porque ela me autorizou a publicar uma das suas mensagens a mim dirigida, coloco no blogue o seu texto (gostaria, como a Diana me sugeriu, de colocar aqui os textos de Inês David Bastos e de Eduardo Prado Coelho, mas isso tornaria muito pesada a mensagem, e porque é fácil o acesso ao texto do Público, que não o do Diário de Notícias, que tem um sítio muito mau para este tipo de coisas, pois se existe arquivo do provedor do leitor deve estar bem escondido):
"Eu ainda não percebi como se cria um blogue – mas acho que é um fenómeno interessante em termos de liberdade de expressão. E acho que se tem um deve usá-lo como entender – nos limites que, aliás, coloca.
"Não quis criticá-lo por isso. (E li o texto em que fala do artigo no JJ). Só estranhei – e continuo a estranhar – que de algum modo escusasse a “toca” com o “grão a grão”, porque, como estudioso do jornalismo, esperava que tivesse em conta as “conotações” das palavras, a que hoje se refere o Prado Coelho.
"E lamentei que não tenha opinado sobre a questão Violante Saramago, porque a acho exemplar quanto ao estilo da jornalista. Devo dizer que o lamento ainda mais depois de ler a sua resposta, que lembra algumas daquelas coisas que os jornalistas deviam ter sempre presentes. ( A referência ao facto do eventual delinquente Beleza ser filho de Leonor choca-me muito. Ele não foi preso enquanto filho, mas enquanto eventual suspeito).
"E como há pessoas que lêem o seu blogue, toda a reflexão que nele venha pode ajudar outros a reflectir. Isso é excelente. Saudações da Diana Andringa.
"PS – Ah! Claro que não foi o artigo da Inês que aumentou a abstenção. Mas muitos artigos do mesmo tipo, sempre fomentando o desdém e a desconfiança perante os políticos, ajudam a aumentá-la. Se os jornalistas escrevessem sobre o Scolari e o Deco como escrevem sobre os políticos, não sei se a longo prazo não íamos ver começar a diminuir o desinteresse pelo futebol..."
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