quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

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FNAC: UM MUNDO DE SUCESSO

O grupo de alunos constituído por Ana Cristina Silva, Emanuel Costa e Selma Pereira elegeu as lojas FNAC como tema de estudo. Efectuaram 30 inquéritos em duas lojas (Colombo e Chiado) para caracterizarem melhor o objecto de investigação.

A maioria dos clientes da FNAC é-o, de modo assíduo, há cinco ou seis anos, indicando seis dos entrevistados a posse de cartão da marca (que confere alguns benefícios). Quanto à frequência, um grupo elevado afirma ir à FNAC um mínimo de uma vez por mês (12 em 30), referindo que os produtos que mais procuram são livros, CDs e DVDs, seguindo-se informática, áudio e vídeo. Mas outras actividades têm um bom desempenho, como a área dos videojogos e a bilheteira [que os alunos não exploraram, apesar do inquérito contemplar essas actividades]. O porquê da escolha da FNAC deve-se aos horários da loja (36%), à situação da loja [facilidade de identificação e circulação nas secções da loja] (35%) e ao espaço da mesma (29%). Zonas de lazer como a cafetaria (46%), espaço para concertos (29%) e sofás para leitura (25%) são opções de passagem de um bom bocado de tempo na loja, para além das prováveis compras.fnac.JPG

Desde 1998 no nosso país [primeira loja no Colombo, com uma superfície de 2000 metros quadrados], Portugal é, para a FNAC, o terceiro país em termos de facturação. O inquérito dos estudantes conclui ainda que as pessoas visitariam a FNAC mesmo que as lojas da cadeia não estivessem em centros comerciais. Esta localização revelou-se acertada atendendo a que os portugueses fazem da frequência dos centros comerciais um dos seus principais rituais de ocupação dos tempos livres.

expresso1.JPGObservação: o Expresso de sábado trouxe um belo texto sobre livrarias [excepto as cadeias FNAC e Bertrand], o que mostra, uma vez mais, o interesse dos jornalistas pelo tema das livrarias. Autores das páginas: César Avó e Nair Alexandra. Lojas destacadas: Aillaud & Lellos, Livrarte, Barata, Castil, Castil Fonte Nova, Ferin, Ler Devagar, Notícias, e Portugal.


1 comentário:

vadio disse...

Importaria - como em tantas outras áreas - decidir editorialmente que o país é um tudo nada mais alto e mais largo.
É uma pena que não se fale da "Centésima página", em Braga.
(prometo retirar tudo o que disse se o número desta semana continuar com o tema avançando, talvez, para uma pequena série).