quinta-feira, 5 de maio de 2005

A IMPRESA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2005

Segundo relatório divulgado a semana passada, a Impresa registou um aumento de 11,6% nas suas receitas do primeiro trimestre de 2005, atingindo €61,3 milhões. Tal é resultado do crescimento de receitas publicitárias, publicações e outras receitas. Nestas incluem-se o SMS e o teletexto, serviços que aumentaram 210%.

A SIC foi líder de mercado no trimestre (29,6%; em Abril, trocaria posição com a TVI), fruto das novelas Senhora do destino e Cabocla. As receitas alcançaram €39 milhões. Da imprensa, o Expresso subiu ligeiramente, o AutoSport aumentou a circulação em 16,6%, situação inversa sentida no Blitz. No mesmo período de análise, foram lançadas três revistas: Brinca e aprende, FHM (cuja ousada campanha publicitária deixei escapar aqui no blogue) e Rotas do Mundo. Já a Executive Digest acabou.

Serviços de porcelana e cristal

Desenhados respectivamente pelo arquitecto Siza Vieira e pela estilista Fátima Lopes, os serviços de porcelana e cristal ajudaram a aumentar as vendas da revista Caras.

São os chamados produtos alternativos, como o seria a venda do DVD da série Gato fedorento e os CDs de música. Sem tempo para profundas reflexões fica aqui a nota de como é cada vez mais importante o coleccionável no caso dos meios impressos. Se se vem repetindo que o hábito de ler jornais está a baixar, parece que a razão da sua manutenção se fica a dever aos coleccionáveis. Estaremos no limiar de uma nova era, em que o entretenimento ou o objecto se torna um negócio mais apetecível que a informação?

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