Quando chegam a casa, a primeira pergunta das especialistas do Sudoku é: "onde está o Diário de Notícias? Onde está o Público"? Interroguei-me por causa do silêncio e absorção com que olhavam os jornais (a que acrescentam o gratuito Metro e, ao sábado, a revista «Única» do Expresso), munidas de esferográficas. Foi quando descobri a febre que as atacara: o Sudoku. E, há dias, o Público, que coloca estrategicamente o jogo na última página e ao lado do traquina Calvin, trazia uma notícia com o título "Jogos do tipo Su Doku e exercício físico podem ajudar a manter o cérebro jovem" (edição de 9 de Setembro).



Procurei alguma informação e fui parar à entrada Sudoku da Wikipedia, onde se lê que o Sudoku (japonês: 数独, sūdoku), também escrito Su Doku, é um jogo constituido por duas grelhas (uma vertical e outra horizontal), em que se escrevem os algarismos de 1 a 9, números que não se repetem em cada coluna. A estrutura do Sudoku faz lembrar outros jogos, como as palavras cruzadas, que, em alguns jornais, aparecem ao lado, como no Metro ou em cima como no Diário de Notícias, ou o xadrez (ao lado, no Diário de Notícias). Completar o jogo exige paciência e habilidade lógica; aliás, há, em cada problema, indicação do grau de dificuldade.


O jornal inglês The Times passava a editar diariamente o seu Sudoku em Novembro de 2004, seguindo-se o The Daily Mail. Em Janeiro deste ano cabia a vez do The Daily Telegraph, alargando-se a todos os jornais. E também a televisão não fica imunizada à popularidade do Sukodu, que faz lembrar a do cubo mágico de Rubik há uns anos atrás. A Sky One lançava o seu programa de televisão com o Sudoku em Julho, há pouco mais de dois meses, apresentado por um matemático.
Sem comentários:
Enviar um comentário