SPIELBERG PROPÕE FILMES EM 3D SEM ÓCULOS
No mesmo dia em que a página de novas tecnologias do Diário de Notícias fala da possibilidade de um computador portátil de 100 dólares para os países atrasados tecnologicamente, segundo uma proposta de Negroponte, do MIT - e que discutimos nestes dias do encontro dos blogues na Covilhã -, o Sunday Times tem outras preocupações.
Segundo o texto de John Harloe e Jonathan Leake, Steven Spielberg está a trabalhar na patente de um sonho perseguido por Hollywood há décadas: o filme em três dimensões sem necessidade de óculos. Apresentado como o visionário mais influente de Hollywood, Spielberg refere, em recente entrevista, que os cinemas tradicionais sofrerão uma transformação total. Ecrãs de plasma passarão simultaneamente dois conjuntos de imagens: cada um dos nossos olhos lerá um só conjunto, resultando daí a ilusão da dimensão da profundidade.
O texto faz ainda uma descrição diacrónica desse antigo sonho, que vem desde 1903, quando alguns industriais do cinema apostavam em tal. Em Junho de 1915, um pequeno filme, Jim the penman, foi visto em Nova Iorque. A novidade foi rapidamente esquecida. Depois, em 1950 o filme Bwana Devil, em que um homem comia leões, trouxe a ideia de volta. Outro silêncio sobre a 3D estendeu-se até há vinte anos atrás, e regressa agora. Até hoje, para ver um filme em três dimensões, era preciso usar um par de óculos. E, agora, será de vez?
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