quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

DO VINIL AO IPOD

Confesso que começo a ter saudades do DNA (ainda há a edição de sexta-feira) e dos textos de Pedro Rolo Duarte.

Na semana passada, escreveu sobre discos em vinil, cassetes, CDs e iPod. Retiro o destaque do seu texto: "Deixei de utilizar a expressão «no meu tempo». Eu já não sei mais que tempo é o meu, ou que tempo foi, e tenho dificuldade em situar-me nos anos para poder afirmar a que tempo pertenço. Sou do tempo do disco de vinil ou da cassete? Sou do tempo do CD ou do i-Pod? Sou de todos os tempos? Não devo ser nenhum". E Rolo Duarte, noutra parte do seu texto, diz: "O i-Pod é a expressão final (enquanto durar...) de uma ideia obsessiva: a do caos artístico que cada um de nós ordena e organiza. Já não há discos, há canções".

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