OS DESENHOS ANIMADOS NO MoMA
Não gostaria de ver como são feitos os filmes de animação que têm feito as nossas delícias, em especial no Natal? Estou a lembrar-me, por exemplo, do Finding Nemo, em 2003, e dos Incredibles, o ano passado. O que têm em comum? Foram feitos nos estúdios Pixar. Agora, diz-nos Bárbara Celis (jornal El Pais, de domingo passado), é possível ver uma exposição dedicada a vinte anos de um estúdio de animação, exactamente a Pixar, no MoMA (Museum of Modern Art), em Nova Iorque, que se pode visitar até 6 de Fevereiro (a exposição, depois, virá para um pouco mais perto de nós, para o Museu da Ciência em Londres).
Em lugar de se apresentar o mundo "da programação ou da informática, na mostra reúnem-se mais de 500 desenhos e esculturas de quase 80 artistas que ilustram o processo artístico prévio à geração de imagens digitais (CGI)", lê-se no artigo. O vice-presidente da Pixar, John Lasseter, diria ao jornal madrileno que "a animação por computador é uma das artes mais modernas", e o MoMA é de arte moderna. E fica-se a saber mais sobre esta arte de fascínio - há milhares de desenhos, dos mais básicos até aos mais elaborados, feitos antes de entrar o computador. Por detrás do filme com os recursos mais modernos, há ainda aquilo a que se pode chamar animação tradicional. Caso dos guias (ou guiões) de cor, que são desenhos que recolhem os cenários, a cor e a luz da película, para que o artista que trabalha no computador tenha uma referência criativa.
Um dos personagens mais célebres criados pela Pixar é a excêntrica desenhadora Edna do filme Incredibles (lembram-se?). No MoMA, há desenhos e collages de artistas como Teddy Newton, onde se explica como essa personagem foi concebida, a partir de três traços até à definição final.
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