HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA A PARTIR DA COLECÇÃO GEORGE EASTMAN
O subtítulo do livro indica "de 1839 até ao presente". O director da colecção, Anthony Bannon, abre o apetite logo nas páginas iniciais: o livro, editado por altura do 50º aniversário do museu George Eastman, é um convite para a descoberta, afinal a missão do museu.
Ao lado da colecção de fotografias, encontram-se máquinas fotográficas, panfletos e livros. Desde o arranque do museu que a compra de equipamentos e colecções relacionadas com a fotografia foi um objectivo essencial dos seus responsáveis, que actualmente atingem 400 mil elementos. Por isso, é possível verem-se revistas (Humphrey's Journal, o primeiro jornal americano sobre fotografia), filmes (Greta Garbo, cinema de Weimar, colecção MGM com os negativos Technicolor, colecção privada de Martin Scorsese, cinema americano de arte pós 2ª guerra mundial) e objectos (a primeira máquina mundial comercial, a Giroux, o daguerreótipo de Bemis de 1840, o cinetoscópio de Edison de 1894) desde o arranque desta tão importante indústria cultural.
Para além da visão institucional, o museu George Eastman refinou a sua missão de preservação, educação e interpretação. Assim, nos anos 1980, puseram-se questões de maior amplitude cultural sobre os objectivos do museu e o lugar da fotografia dentro dele. Entre essas questões, colocaram-se as funções interpretativa e educacional, bem como a relação directa com as audiências que demandam o espaço.
Leitura: William S. Johnson, Mark Rice e Carla Williams (2005). The George Eastman House Collection. A history of photography from 1839 to present. Los Angeles, CA: Taschen, 766 páginas, €9,99.
O alemão Benedikt Taschen abriu, com dezoito anos, uma loja de venda de livros de banda desenhada em Colónia, sua cidade natal. Um ano depois, estava a editar catálogos com as suas colecções. Em 1984, tinha 40 mil exemplares de um livro do pintor surrealista René Margritte, que vendeu a um preço mais baixo que o inicial. A partir daí, Taschen passou a reimprimir obras dentro de preços acessíveis ao grande público. No ano de 1985, lançava um livro de Picasso, seguido de um sobre Van Gogh. Hoje, em qualquer livraria, encontramos obras com esta chancela, com muita qualidade e a preço baixo.
Sem comentários:
Enviar um comentário