Praga tem uma oferta constante de concertos de música (clássica, musical, jazz, folclore). No blogue, em que tenho trabalhado os conceitos de indústrias culturais e indústrias criativas, este último parece-me mais bem aplicado aos espectáculos musicais de uma cidade. Isto porque são mais apreensíveis as actividades ligadas ao turismo (lojas e restauração) e consumo de espectáculos e menos entendível a produção em termos de jornais, rádio, televisão, cinema ou livros, devido a barreiras linguísticas e falta de dados estatísticos.Nesta e na mensagem seguinte privilegio a música clássica, enquanto em terceira referencie sobre o jazz e em quarta e última mensagem os espectáculos de rua, organizados ou não por entidades locais, dando conta de roteiros culturais. A casa da ópera nacional oferece espectáculos de grande qualidade, como a Traviata de Verdi. Embora o informalismo dos espectadores seja reflexo do consumo por parte de turistas, é visível o uso de vestuário clássico entre os fruidores nacionais.
Em diversas das opções expressivas dos músicos, nota-se trabalho freelance ou por projecto ou temporada (caso dos músicos de jazz). Na música de rua, há ainda figuras típicas - que esperam uma pequena oferta dos transeuntes -, dando colorido musical e estético (mensagem IV) enquanto ocupantes de um território (físico e do imaginário musical que faz parte da cultura e da memória de muitos dos turistas).
Sem comentários:
Enviar um comentário