quinta-feira, 13 de julho de 2006

FUTURO DA TELEVISÃO: REVOLUÇÃO OU INFERNO?

Assim se comenta, no Guardian de hoje, em texto assinado por Owen Gibson, o lançamento do Google Video, anteontem no Reino Unido e em outros sete países. A Google, do mesmo modo que todos navegamos na internet, pretende organizar o modo futuro de ver televisão, já que um computador e uma máquina digital fazem de cada um de nós um potencial produtor de audiovisuais. E, pergunta o jornal, teremos todos de ver música pimba ou maus karaokes a toda a hora do dia? Já há milhares de vídeos, feitos por adolescentes e gente mais crescida sobre tudo e mais alguma coisa, a exemplo do YouTube.

Sobre isto, há duas tendências: 1) os fãs dizem que se vive um momento revolucionário no audiovisual, 2) os críticos afirmam que muito material de mau gosto e não regulado vai aparecer (como pornografia e violência).



Dos vídeos anteontem mais vistos estavam a cabeçada de Zinédine Zidane na final do recente campeonato mundial de futebol entre Itália e França e a "socialite" americana Paris Hilton, a cantar e dançar.

Fora o anedótico, a Google Video do Reino Unido assinou contratos de distribuição de conteúdos com empresas como ITN, Disney, Barcelona FC, Cousteau Society e fará transmissões desportivas como ténis em Winbledom, críquete inglês e futebol e da produção de empresas independentes. Ver um episódio da série de culto Star Trek custará menos de dois euros, ao passo que vídeos pop e trailers de filmes serão gratuitos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Qual é o mal disso? Temos todos de ser intelectuais? De quem é o maior contributo para os impostos? Dos intelectuais? ( que costumam ser uns tesos do caraças) ou dos pimbas, chicos-espertos, trabalhadores, beberões, peidosos, mas que, pela sua fuçanguisse vão fazendo andar para a frente a economia deste país?

Anónimo disse...

A maioria das pessoas ficará iludida com a possibilidade de escolha (que lixo idiota ver), as empresas farão negócio também por este canal (nada contra). No entanto, é um facto que a possibilidade de produzir e divulgar rápidamente conteúdo que não seja lixo é revolucionária. Mesmo que seja interessante apenas para uma minoria já valeu a pena. Quanto ao lixo disponível, basta não o ver que é como se não existisse.

Anónimo disse...

Só um comentário para lhe deixar estes links que pode ser que o interessem:

http://sarsaparillablog.net/?p=198

http://books.google.com.au/books?id=q9jj6QEBWM4C&printsec=toc&dq=arnold+fifty+key+television