quinta-feira, 3 de agosto de 2006

CINEMA, TELEVISÃO OU JOGOS

No editorial da segunda newsletter do OberCom, saída ontem, Gustavo Cardoso, o seu presidente, trabalha o tema Cinema, Ficção Televisiva ou Jogos?

Para ele, os vários países seguem estratégias diferentes, ora assentes na iniciativa privada (caso do mercado norte-americano e inglês) ou apoiadas no Estado (caso de países europeus como a França e Portugal). Falar de cinema, ficção televisiva ou jogos quer dizer que "cada uma dessas indústrias culturais combina uma rede de competências e necessidades técnicas e tecnológicas que permite depois sustentar um outro conjunto de entidades e produtos culturais muito diversificados".

Gustavo Cardoso aponta a sequência das estratégias particulares: "Os EUA optaram claramente pelo cinema (assim como a Nigéria) e depois seguiu-se a ficção televisiva e os jogos, o Japão optou pelos jogos de computador, a Índia por um misto de cinema e jogos (em outsourcing para empresas estrangeiras) e o Brasil pela ficção televisiva. Na Europa a França optou por um misto de cinema e jogos (mas as empresas francesas após um período inicial de prosperidade vieram a perder terreno), a Itália pela ficção televisiva a par do cinema, a Espanha pelo cinema e a Inglaterra pela junção de cinema, produção de ficção “estilo BBC” e jogos de computador e consola".

E quanto a Portugal? Ver o que diz Gustavo Cardoso nesse seu editorial.

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