Ler os suplementos do Público ("Mil Folhas" e "Y") e Diário de Notícias ("6ª") é o melhor que os jornais têm às sextas-feiras (agora que o Público ajustou o dia de saída desses suplementos). Fica-se cheio de boas coisas: literatura, cinema, música, livros. Hoje, está-se no pleno de tal satisfação.
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Para ser mais claro, começo pelo texto de Eduardo Prado Coelho (EPC), no suplemento "Mil Folhas"). Agora que se fala na morte dos jornais, ele propõe a reflexão sobre a morte da televisão, convocando um livro de Jean-Louis Missika (La fin de la télévision). E cito EPC que cita Missika: "A televisão é um meio de difusão de conteúdos vídeo, controlado por sociedades públicas ou privadas, titulares de licenças de difusão concedidas por uma autoridade pública, comprando direitos de difusão ou produzindo programas, e destinando estes programas para um público definido. Este trabalho de produção, reunião e difusão, conduzido por profissionais, é remunerado seja pela publicidade, seja pela taxa de televisão, seja por asinatura". E EPC passa por Umberto Eco, que, há muito e com muita felicidade, designou a evolução da televisão em três fases: 1) paleo-televisão, ou tempo da televisão pública e da legitimidade pública, 2) neo-televisão, ou tempo da televisão por cabo e da fragmentação de públicos, 3) pós-televisão, que o autor remete para artigo próximo.
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