Saiu, há pouco tempo, o número 27 da JJ - Jornalismo e Jornalistas, com destaque para a internet e o jornalismo e os prémios Gazeta (que eu já abordei aqui).
Dos textos publicados - e para além da memória da Casa da Imprensa, nos seus 100 anos, em texto assinado por Mário Branco (e sobre cujo livro, de que é co-autor, ainda não falei aqui com o pormenor que merece) -, destaco o de Cristina Ponte sobre pesquisa de jornalismo na Universidade de Cardiff (País de Gales, Reino Unido). Docente na Universidade Nova de Lisboa, Cristina Ponte esteve um semestre sabático em Cardiff, no JOMEC (Departamento de Jornalismo, Media e Estudos Culturais). O texto fala sobre essa sua experiência.
A autora, cujo trabalho científico tem apostado no emprego de metodologias (qualitativas mas também quantitativas), mostra uma pesquisa que foi feita no JOMEC sobre a cobertura da guerra do Iraque pelos media britânicos (embeded with ou in bed with, ironiza Cristina Ponte), com uma equipa constituída por três docentes daquele departamento para responder a uma solicitação da BBC, entidade financiadora.
Como grande conclusão do estudo, fica a ideia de uma campanha militar com relações públicas sofisticadas, em que a preocupação é menos a censura e mais a promoção de determinados tipos de cobertura noticiosa. O estudo aponta, assim, para a necessidade dos jornalistas compreenderem melhor o papel das relações públicas em situação de guerra.
Sem comentários:
Enviar um comentário