Por estes dias, há uma animação em torno de colóquios e seminários.
Em Belfast, de 23 a 26, o encontro da rede de cidades e regiões da Europa para a cultura. Para além da assembleia-geral, onde haverá alteração de estatutos, o congresso propõe-se trabalhar comunidades em transição, analisar políticas, festivais e desafios, olhar as culturas das cidades, apreciar as candidaturas a capitais da cultura e pôr em confronto a diversidade social e cultural dos países que integram esta rede.
Já em Cascais, decorrerá (dias 10 e 11) o II Encontro Nacional de Casas-Museus. Destaque para as experiências de museus como os ligados às Câmaras Municipais do Porto e de Cascais e os museus Dr. Anastásio Gonçalves, João Soares e Abel Salazar. Da introdução do desdobrável, lê-se que as casas-museu resultaram da residência de alguém que dedicou à comunidade o seu património (científico, literário, médico, político).
Da mostra internacional de dança contemporânea (Sevilha, de 1 a 19 do corrente) salto para actividades em Serralves (Porto). Primeiro, as "Conversas nocturnas" (6 de Novembro a 15 de Dezembro) sobre futebol, fotografia, metamorfoses da cidade e documentário e encruzilhada. Certamente as conversas sobre fotografia e cinema - se eu estivesse no Porto nos dias da sua realização - mereceriam a minha ida aquele sítio. Mas Serralves também se prepara para uma mostra dos anos 80, com um catálogo a acompanhar a exposição.
E outras conversas marcam dois dias em Montemor-o-Novo (11 e 12): programar, corpo, experiência e fazer - sempre nas margens. Do conjunto de nomes destaco José Gil (filósofo), Ruth Rosengarthen (artista e historiadora de arte), Isabel Corte Real (docente em mestrado de Curadoria), Maria Teresa Cruz (professora da Universidade Nova de Lisboa) e Rui Horta (coreógrafo e, certamente, um dos donos da casa). Uma realização das Oficinas do Convento - Associação Cultural de Arte e Comunicação.
Obrigado ao meu fornecedor habitual deste tipo de informações, Carlos Filipe Maia.
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