No passado dia 10, Pedro Fonseca, do blogue ContraFactos & Argumentos, fazia o levantamento de comentários surgidos na blogosfera acerca do novo Público. O mesmo aconteceu, dentro da comunidade da blogosfera, com a demissão da direcção do Diário de Notícias.
Por esse levantamento e pela posterior discussão da demissão de jornalistas, é fácil perceber a profusa quantidade de perspectivas. Tal ilustra o modo pós-moderno da discussão dos media (através de um novo medium, a internet). Há uma comunidade que reflecte de imediato e coloca as suas posições em linha.
Daí, parece-me haver lugar para uma nova esfera pública, mais rápida, servindo-se ou não dos media e dos seus mediadores. Cada indivíduo pode tornar-se autor, mediador ou distribuidor, como pretendo mostrar na mensagem seguinte (a partir de livro de Henry Jenkins) [manipulei a hora de edição das mensagens para inibir a dificuldade de ordem cronológica dos blogues]. À prontidão de comentários de leitores sucede-se uma partilha entre estes comentadores de conhecimentos e de hipóteses de consenso ou linhas de compreensão dos fenómenos, algo que não existia antes. A ideia de tertúlia ganha aqui corpo.
Nesta linha, reparo na resposta a uma mensagem que aqui coloquei ontem e respondida entretanto por Pacheco Pereira (blogue Abrupto) sobre uma cronologia da desnacionalização do Diário de Notícias.
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