segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

A EVITAR


1) as imagens e anúncios que recorrem à cor no novo Público. Por exemplo, a imagem de Rui Moreira, na página 61 [parece um herói de banda desenhada, com sobrancelhas duplas], e o anúncio do Ipanema estética, na página 43. Certamente que os serviços de publicidade do jornal já foram invadidos com reclamações dos anunciantes. O meu scanner faria melhor trabalho. Classificação: meia bola preta. Tendência expectável: a melhorar.

2) as capas de ontem e hoje do Diário de Notícias. Parecem primeiras páginas dos jornais do final da Monarquia e começo da Primeira República a apelar ao voto num dado partido. Sem saber de design gráfico, eu faria melhor. Isto porque o jornal já não dá informações em primeira mão, que a televisão se encarrega de o fazer. O que se pede é reflexão, imaginação e imagens apelativas. Chato e cinzento são as palavras para definir essas páginas. A capa é como um embrulho - ela serve para vender e não para afastar. Classificação: três bolas e meia pretas. Tendência expectável: a não repetir.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Rogério

A opinião é livre e o gosto também. E ainda bem. Mas em relação ao seu post sobre as capas do DN no domingo e segunda-feira, não concordo nada consigo. Não sou o único aliás.

Um dos maiores especialistas internacionais em design é claro na sua apreciação, que pode ser consultada em: http://www.innovationsinnewspapers.com/index.php/2007/02/12/yes-and-the-winner-is/

Já agora basta uma voltinha por alguns dos mais importantes exemplos da blogosfera portuguesa para se perceber como o DN inovou e como as duas primeiras páginas sequenciais que apresentou foram consideradas, genericamente, de grande eficácia e extremo bom gosto.

Mas como disse no início, e repito, o gosto é livre.

Um abraço amigo
Nuno Azinheira