Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
A EVITAR
1) as imagens e anúncios que recorrem à cor no novo Público. Por exemplo, a imagem de Rui Moreira, na página 61 [parece um herói de banda desenhada, com sobrancelhas duplas], e o anúncio do Ipanema estética, na página 43. Certamente que os serviços de publicidade do jornal já foram invadidos com reclamações dos anunciantes. O meu scanner faria melhor trabalho. Classificação: meia bola preta. Tendência expectável: a melhorar.
2) as capas de ontem e hoje do Diário de Notícias. Parecem primeiras páginas dos jornais do final da Monarquia e começo da Primeira República a apelar ao voto num dado partido. Sem saber de design gráfico, eu faria melhor. Isto porque o jornal já não dá informações em primeira mão, que a televisão se encarrega de o fazer. O que se pede é reflexão, imaginação e imagens apelativas. Chato e cinzento são as palavras para definir essas páginas. A capa é como um embrulho - ela serve para vender e não para afastar. Classificação: três bolas e meia pretas. Tendência expectável: a não repetir.
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1 comentário:
Caro Rogério
A opinião é livre e o gosto também. E ainda bem. Mas em relação ao seu post sobre as capas do DN no domingo e segunda-feira, não concordo nada consigo. Não sou o único aliás.
Um dos maiores especialistas internacionais em design é claro na sua apreciação, que pode ser consultada em: http://www.innovationsinnewspapers.com/index.php/2007/02/12/yes-and-the-winner-is/
Já agora basta uma voltinha por alguns dos mais importantes exemplos da blogosfera portuguesa para se perceber como o DN inovou e como as duas primeiras páginas sequenciais que apresentou foram consideradas, genericamente, de grande eficácia e extremo bom gosto.
Mas como disse no início, e repito, o gosto é livre.
Um abraço amigo
Nuno Azinheira
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