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No primeiro texto do livro, Alan Albarran, professor da Universidade do Texas e editor do International Journal of Media Management, fala da necessidade de um código profissional e universal de práticas éticas (p. 26). Já Francisco Rui Cádima, depois de elencar a regulação e os seus organismos e as condicionantes e implicações da responsabilidade social, advoga uma autoridade ou conselho específico para o audiovisual, tendo em atenção, entre outras coisas, a concentração dos media e a defesa do paradigma cívico (p. 43). Para outra autora inserida no livro, Sara Pina, a responsabilidade articula-se com a liberdade; outros elementos do seu pensamento englobam interesse público, cidadania e democracia (p. 51).
Se Alan Albarran refere sete normas de ética social - regra de Ouro, ética judaico-cristã, categoria imperativa, utilitarismo, equilíbrio, relatividade e teoria da responsabilidade social -, Alfonso Sánchez Tabernero olha o jornalismo dentro de uma lógica económica, mas enfatiza a gestão das pessoas (p. 67).
Voltando à introdução, assinada por Paulo Faustino, a credibilidade dos media implica confiança e fidelidade das audiências, dado que os media são "uma componente essencial numa sociedade avançada" (p. 22).
Leitura: Paulo Faustino (org.) (2007). Ética e responsabilidade social dos media. Lisboa e Porto: Formal Press, 299 páginas
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