Este diagrama de um blogue apareceu na edição do New York Times de 5 de Abril passado (agradeço a José Miguel Sardica por me ter chamado a atenção para a imagem). É uma espécie de jogo da Glória (mas sem as penalizações, como voltar ao princípio ou ficar sem jogar três vezes). Do louvor de uma tese, passa-se à apresentação de "factóides" - fait-divers? pseudo-acontecimentos? -, que visam contrariar a tese e ao desenvolvimento de ameaças irrelevantes. O fim dos comentários deferenciais continua com o desacordo por razões morais, questões filosóficas, veementes discórdias e repúdio, com denúncia dos dissidentes da tese. Pela contrição dessas posições, recupera-se o elogio do blogue, mas tal não é propriamente uma coisa interessante, pois pressupõe uma linha indo de comentários inflamados ao puro enfado.
O diagrama é uma metáfora visual, mas dá para pensar - pela ironia e inteligência na observação de diversos patamares em que um blogueiro se pode posicionar. Algumas das situações sinto-as enquanto blogueiro, fazendo introspecção.
Nascida em 1948, Paula Scher é uma das pessoas mais conhecidas e respeitadas nos Estados Unidos nas áreas do design de identidade, de embalagens, de publicações e grafismo ambiental [perdão pela minha tradução de environmental graphics; se houve quem me corrija, agradeço e altero]. Alguns dos seus clientes são: New York Times Magazine, Perry Ellis, Bloomberg, Target, Jazz at Lincoln Center, Orquestra Sinfónica de Detroit, New Jersey Performing Arts Center, New 42nd Street, New York Botanical Garden, e Daily Show With Jon Stewart (informação recolhida no sítio da Aiga).
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