Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
AINDA O MNAA
Copio directamente do Público on-line: "[Dalila Rodrigues, demitida directora do Museu Nacional de Arte Antiga] Ficou três anos, esperava ficar seis. Diz que fez tudo o que pôde para que o principal museu público português se modernizasse e não se arrepende de ter manifestado a sua oposição à tutela (a ministra da Cultura e Manuel Bairrão Oleiro, director do Instituto dos Museus e da Conservação, IMC). Com ela o público cresceu (192 mil visitantes em 2006, mais 154 por cento que em 2004), as receitas aumentaram (1,1 milhões em 2006, segundo dados do museu) e o edifício foi restaurado. Dalila Rodrigues queria um MNAA autónomo, o Ministério da Cultura não quis sequer pensar nisso".
A ministra da Cultura soma mais um desaire. Isto é, apesar de ter o poder de demissão de uma directora "insubordinada", o apreço dos cidadãos pela ministra é cada vez menor.
Pergunta que já aqui formulei: e não se pode demitir a ministra?
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2 comentários:
Os Directores exonerados pelo Dr.Bagão Félix recorreram aos tribunais e ganharam. Alguém sabe se a Dra Dalila Rodrigues o fez?
Estou certa que ganharia também .A nossa lei baseia-se em princípios democráticos. Estou firmemente convicta que estas exonerações sumárias injustificadas não têm cobertura legal. Mesmo que o lugar seja de nomeação política, os políticos eleitos têm de prestar contas, ou não?
Como pergunta o autor do blogue, Rogério Santos, não seria possível, para bem da cultura de Portugal, demitirem a ministra? A demissão da directora do MNAA releva do inenarrável... Basta.Em que país estamos?
C. Capucho
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