sexta-feira, 16 de novembro de 2007

HISTÓRIA DA RTP


Já está disponível a história da RTP (50 anos de actividade) on-line.



Escreve o autor, Vasco Hogan Teves:

  • Nesta versão digital - igualmente disponível “on-line” no sítio da RTP na Internet – se dá conta de um longo caminho de luzes e sons que já marcaram, pelo menos, duas gerações. É uma História que vem de longe e chega aos dias de hoje evidenciando uma enorme capacidade de se projectar no futuro. É a História, integral, dos 50 anos da RTP que assim fica disponível num suporte com muito maior capacidade informativa do que se encontra no Livro também editado para assinalar o mesmo acontecimento. O Autor dedicou idêntico empenho em ambos os trabalhos e espera que eles atinjam a finalidade que objectivamente os caracteriza: serem elementos de utilidade para o conhecimento e interpretação da História da RTP, pois que, chegada aos 50 anos, ela tem muito para contar. E não apenas pelo que foi mostrando num ecrã em contínua evolução – isto é: na sua vertente de espectáculo, sem que seja possível descartar os protagonistas – mas, também, na sua vida empresarial, corrente, quase sempre marcada por problemas económicos e da conjuntura política.


Do que já li, o livro conta muitas histórias como se de uma grande família se tratasse, além de um retrato técnico do meio de comunicação, mas dá menos destaque ao quadro geral da sociedade e da cultura do meio interligado à mesma sociedade [imagem retirada do livro on-line da RTP].

Uma dessas histórias descreve o seguinte: "Com Álvaro Benamor também se passaram das boas, até porque ele tinha fama (e proveito, vamos lá) de distraído. E este é um bom exemplo: estava a realizar um programa com o duo Yola - Paulo quando o «cai-cai» da bailarina resolveu cair mesmo, vá lá saber-se se por força do calor que se fazia sentir no estúdio... Benamor ficou positivamente em pânico e não encontrou melhor solução do que sair da régie, aos gritos, direito ao estúdio, completamente esquecido que o programa estava «no ar»... em directo. Valeu a presença de espírito dos operadores que – provavelmente a contra-gosto – fecharam planos sobre o Paulo ou buscaram um ou outro elemento do cenário, enquanto Yola se compunha. Na régie, a anotadora e o misturador substituíram momentaneamente um Benamor perfeitamente desalentado".

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