Aby Warburg, filho primogénito de um banqueiro que teve papel central na Alemanha imperial pré-Primeira Guerra Mundial, concentrou-se no estudo, mormente arqueologia e história da arte, viajando, coleccionando livros e garantindo o contributo de assistentes, numa altura em que Hamburgo ainda não tinha universidade. O nome Warburg é geralmente associado não com o investigador mas com o banco Warburg, com sedes em Nova Iorque e Londres. Ora, Warburg dedicou toda a sua vida à criação de uma biblioteca enquanto memória colectiva europeia assumindo a cultura da antiguidade pagã. Biblioteca e atlas das imagens, história da arte (caso do Renascimento italiano) e história da cultura são objectos constantes do trabalho desse criador (1866-1929).
António Guerreiro, crítico de literatura, deu uma conferência sobre Warburg e o seu conceito de memória, a convite do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (UCP), no passado dia 13. Da sua comunicação, o vídeo seguinte traduz uma parcela.
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