segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MARTA MOURA

Marta Moura expõe na Sala do Veado, no Museu Nacional de História Natural (Rua da Escola Politécnica, 58, em Lisboa), a partir do dia 6.


Escreve a autora (de que se vê um detalhe de O insustentável peso da imagem, acrílico sobre tela):

  • O advento da fotografia desencadeou uma das maiores revoluções na criação de imagens, dando origem à passagem do processo manual para o processo mecânico. As transformações da sua produção e reprodução, bem como as possibilidades no domínio digital, potenciaram uma aceleração gradual e uma massificação em níveis nunca antes alcançados. Devido à sua aparente proximidade com a realidade, a imagem fotográfica veio estabelecer uma ligação sedutora entre referente e observador. Esta relação, sustentadora de um ciclo vicioso, ininterrupto e exponencial na dependência do consumo e produção visual, promove e determina as relações das sociedades contemporâneas, conduzindo-as para uma cultura da imagem. Com o tempo, as fronteiras e limites entre verdade e ficção confundem-se. E, com a intensificação da potência da imagem e dos excessos da mediatização, surge também um efeito da banalização, precipitando a experiência humana para uma espécie de dormência do sentir e do pensar.
Para saber mais, procurar em Galeria Luís Serpa.

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