Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 1 de dezembro de 2007
TIPOLOGIA DE VISITANTES DOS CENTROS COMERCIAIS
Alan Bryman estabelece uma interessante tipologia de visitantes dos centros comerciais, numa escala decrescente de participação: 1) entusiastas, 2) tradicionalistas, 3) passeantes (chama-lhe mesmo os que "pastam"), e 4) minimalistas. Os passeantes (os que "pastam", de grazers) tendem a andar distraidos dentro do centro comercial mas são susceptíveis de comprar.
Embora Bryman não o especifique, a minha interpretação destas categorias é a seguinte: os entusiastas são os que vão e compram com frequência (atingindo mesmo o estado de adictos), os tradicionalistas são os que compram com alguma racionalidade (não se perdem com a oferta) e os minimalistas vão um número reduzido de vezes aos centros comerciais (pertencem à classificação dos que resistem às tentações de sedução de compra nesses espaços de venda).
Fonte: Alan Bryman (2006). The Disneyization of society. Londres, Thousand Oaks e Nova Deli: Sage, p. 153
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