Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 21 de junho de 2008
AS CONTAS DO EXPRESSO
De acordo com o relatório e contas de 2007 do Expresso (publicado hoje no caderno 2), o jornal teve um aumento de 5% de receitas publicitárias relativamente a 2006. O crescimento foi mais notório no caderno 1: 21%.
Já em termos de receitas nas vendas do jornal e produtos associados a quebra atingiu os 21% comparativamente ao ano anterior: uma das razões foi a elevada circulação média no último trimestre de 2006, a rondar os 200 mil exemplares, com a oferta de oito DVD. Recorde-se que esta estratégia foi resultado do arranque do semanário, Sol, levando o Expresso a cativar os seus leitores; apesar da redução de receitas, a estratégia resultou bem, pois o jornal aguentou a concorrência. A perda de vendas resultou igualmente do declínio acentuado da venda de produtos de marketing alternativo.
O relatório analisa também os leitores do jornal em termos de segmentação de mercado publicitário, com 81% dos seus leitores a pertencerem às classes A, B e C1, e 57% destes terem menos de 44 anos. O Expresso mantém-se assim como um jornal preferido pelas classes dirigentes e mais ricas do país e, para um jornal fundado em 1973, uma ligação forte a leitores adultos em idade produtiva.
Um último número que retirei desta informação: no Expresso trabalham 172 pessoas, em 2007, com saída de 19 colaboradores e entrada de 7 novos.
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