- O suporte papel [...] surge como um meio particularmente adaptado para testemunhar este percurso. De início, não possuía o peso simbólico da tela, da pedra ou do metal, e podia por essa razão dar lugar à concretização de um traço mais livre, de uma linha mais aérea, de uma figura que não estivesse sujeita à obrigatoriedade de definir um espaço cromático (como sucede na pintura) ou uma forma fechada (caso da escultura) (Luísa Soares de Oliveira, no catálogo da exposição À volta do papel, no Centro de Arte Manuel de Brito, no Palácio dos Anjos, em Algés, reunindo cem artistas portugueses).
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.