Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
domingo, 10 de agosto de 2008
40 ANOS DA TIME OUT
A revista Time Out faz 40 anos (primeiro número em 12 de Agosto de 1968). Quando apareceu, idealizada numa mesa de cozinha no norte de Londres, tornou-se o mundo da cultura pop e do protesto. Então, Twiggy era a face da moda, George Best o herói do futebol e a Praça Grosvenor (Londres) o local da contra-cultura. Depois, vieram o punk e o hip, entre outras culturas. Hoje, é uma revista mundial franchisada.
A data será celebrada com a edição de dois livros e com a abertura de duas exposições. Lembra Tony Elliott, fundador da Time Out, então com 21 anos e acabado de chegar a Londres, agora presidente de uma companhia que vale milhões de euros, que, em 1968, havia duas tribos culturais em Londres. Uma, ia a lugares culturais semi-estabelecidos onde aconteciam coisas interessantes, tais como filmes italianos e franceses, na Tate viam-se mostras de Andy Wharol ou de Giacometti, no teatro havia Peter Hall, Peter Brook e o Hamlet de David Warner. A outra tribo era referida como contra-cultura ou underground e incluía referências americanas e das peças de Jean Genet, e o ICA reabria com a exposição Cybernetic Serendipity, liderada por Michael Kustow, interessado na vanguarda. A moda hippie era uma referência, embora não total, e entrecruzavam-se alguns idealistas que procuravam alternativas de vida.
Fonte: The Independent, de hoje
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