Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL
Horkheimer e Adorno usaram o termo indústria cultural em dois sentidos: 1) refere a produção de coisas como o princípio de uma forma específica de produção cultural, em que a produção cultural de coisas ou mercadorias contrasta com a ideia burguesa da arte como algo isento de interesse prático, como “l’art pour l’art”, 2) denota um ramo específico de produção, como estúdios cinematográficos, fábricas de discos, rotativas dos jornais diários, estações de rádio e de televisão.
Torna-se necessário distinguir entre os dois significados do termo no texto original, dados pelo artigo definido: 1) “a indústria cultural” refere-se aos media e aos seus meios de fabrico, 2) “indústria cultural” significa o princípio da actividade cultural da forma coisificada ou mercantilizada.
[Heinz Steinert (2003). Culture Industry. Cambridge: Polity, pp. 9-10]
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