Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
RECEPÇÃO DOS MEDIA
Foi hoje apresentado na conferência da ERC, o Estudo de Recepção dos Meios de Comunicação Social, na íntegra aqui.
Retiro o início da parte VI, Resumos e Comentários Finais, do estudo realizado por José Rebelo (coordenador geral do estudo, ISCTE), Cristina Ponte (Universidade Nova de Lisboa), Isabel Férin, (Universidade de Coimbra), Maria João Malho (Instituto de Apoio à Criança), Rui Brites (ISCTE) e Vidal de Oliveira (ESCS - Instituto Politécnico de Lisboa):
A primeira impressão que ressalta, de uma leitura panorâmica do campo dos media em Portugal, é a dominação da televisão. Não é nada que surpreenda. Nem é nada de genuinamente nacional. Mas é sempre de assinalar. Todos vêem televisão, independentemente do grau de escolaridade, da idade e do género. Quando se pergunta qual o meio de comunicação social mais adequado ao exercício das funções de informação, educação e distracção, a televisão vem sempre à cabeça. Em termos relativos, a televisão será menos vocacionada para educar, a imprensa para distrair e a rádio para informar.
Comparando duas faixas etárias – com menos de 31 anos e com mais de 64 – verifica-se que os jovens lêem mais jornais e revistas, ouvem mais rádio, vão mais ao cinema, navegam mais na Internet. Apenas no que respeita à televisão, os consumos se aproximam, situando-se as dissemelhanças nos programas susceptíveis de merecer a preferência de uns e outros assim como no grau de estabilidade, ou mobilidade, que revelam: os jovens munem-se, com muito mais frequência, do comando à distância.
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