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Ela vai falar, às 21:30, na Galeria Matos Ferreira (Rua Luz Soriano, 18, Lisboa). Uma realização do ciclo de tertúlias organizado pelo blogue Via Latina.
Para justificar a sua actividade como escritora, Alice Vieira fala de uma culpada, a sua filha Catarina. Um dia, a criança, então com nove anos, terá dito: "Já li todos os livros que há para ler. E agora, o que é que leio"? A mãe decidiu escrever um livro em conjunto com a filha. Meteu papel à máquina de escrever e saíu a seguinte frase: «Quando a minha irmã nasceu o meu desapontamento foi tão evidente que a minha mãe, abafada entre lençóis e cobertores da cama do hospital, me disse: Ela vai crescer num instante»! Era o começo do primeiro capítulo do livro Rosa, minha irmã Rosa. Ganhou o prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança (1979), dividiu-o com os filhos e fizeram em conjunto uma viagem à Grécia. Depois, em 1983, com Este Rei que Eu Escolhi ganhou o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e em 1994 o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra.
Nascida em 1943 em Lisboa e licenciada em Germânicas (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), começou a escrever nos jornais em 1958 (Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa). A partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional.
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