O livro-álbum tem histórias de cafés e outros espaços públicos (restaurantes, cine-teatros) que, entretanto, desapareceram e que constituem a memória da cultura, da estética e da política das gentes de Coimbra e dos estudantes da sua universidade, atravessando gerações. Na realidade, para se conhecer melhor o cosmos da cultura local (e nacional), um dos meios mais importantes é saber como funcionam os cafés e outros locais públicos.

Arcádia, Avenida, A Brasileira, Clepsidra, Mandarim, Moçambique, Pratas e Sousa Bastos foram sinónimo de espaços de tertúlias, locais de amizade, cultura e política e ainda de formação de mentalidades. E que desapareceram no espaço de menos de uma década, o que significa que, nas palavras do coordenador da obra, a cidade tenha perdido muita da sua identidade (p. 8).
Sem comentários:
Enviar um comentário