terça-feira, 6 de janeiro de 2009

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SOBRE INDÚSTRIAS CULTURAIS E JORNALISMO CULTURAL

Aprovada hoje, na Universidade Nova de Lisboa, e de autoria de Dora Santos Silva, com a nota qualitativa máxima.

Com o título A cultura no jornalismo cultural. Contributos para uma redefinição e ampliação do jornalismo cultural português, no contexto das indústrias culturais e criativas, a investigadora analisou dois jornais diários (Público e Diário de Notícias) e revistas de tendências (NEO2, N&Style, Umbigo, DIF). No caso dos diários, as indústrias cinematográfica (estreias, DVD, entrevistas a actores) e discográfica (lançamento de CD, concertos e entrevistas a músicos) são as áreas com mais notícias. Para a autora, o impacto do cinema e da música devem-se ao peso das grandes produtoras, que alimentam celebridades e desenvolvem estratégias de comunicação e de divulgação eficazes. A programação da televisão ocupa muito espaço no Diário de Notícias, enquanto a indústria discográfica atinge 50% do espaço de cultura no Público. Outras áreas das indústrias culturais como arquitectura, moda, artesanato, design, software de lazer e modos de vida têm espaço residual. No caso das revistas de tendências, Dora Santos Silva considera que muito do trabalho ali realizado é feito por agentes de marketing e não por jornalistas, o que desqualifica a informação, apesar da importância das revistas pela análise das novas tendências de consumo.

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