Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
CONCENTRAÇÃO DE PROPRIEDADE NA TELEVISÃO EM ESPANHA
Escreve J.-M. Nobre-Correia na sua coluna semanal no Diário de Notícias que a legislação espanhola sobre propriedade na televisão vai alterar, com os canais a poderem deter mais de 5% de capital numa estação concorrente, desde que a audiência acumulada dessas empresas não ultrapasse os 27%. Isto pode levar a que as seis televisões possam fundir-se até chegarem a três canais. No Reino Unido, o mesmo movimento pode acontecer, com a eventual fusão do Channel 4 com a BBC ou o canal Five (dias atrás escrevi sobre o momento aflitivo do Channel 4, com significativa redução do investimento). Deste movimento, J.-M. Nobre-Correia conclui pela fragmentação da audiência, redução de investimento publicitário, concentração de propriedade (desaparecimento dos actores mais frágeis), redução da garantia de pluralismo.
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