Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
LUTA LIVRE
O filme de Darren Aronofsky, The Wrestler, com Mickey Rourke e Marisa Tomei, narra a história de um lutador já velho que quer recuperar a admiração dos seus fãs. A aproximação à filha não se realiza, uma ligação sentimental não se concretiza, o coração dele fica doente. Mas o regresso ao ringue é fundamental para a sua sobrevivência e reconhecimento. O filme retrata um universo fechado de heróis em submundos, feito de cumplicidades e grande concorrência mas em que existem os mesmos sentimentos que na restante sociedade, de fracturas sociais e culturais mais flagrantes. Na realidade, se o prémio para melhor actor nos recentes óscares fosse atribuído a Mickey Rourke, eu acharia adequado. Fez bem Sean Penn, o vencedor, em ter chamado "irmão" a Rourke.
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