O caderno Ípsilon, do jornal Público, saiu a primeira vez em 2001, ainda com a designação Y. Em Fevereiro de 2007 assumiu a actual designação, aglutinando outros suplementos como o Mil Folhas.
O caderno, que sai às sextas-feiras e é uma das áreas mais rentáveis economicamente do jornal, abrange assuntos de música e cinema, mas também artes do espectáculo e literatura. É um suplemento ligado à produção diária do P2, o segundo caderno do jornal, como aliás a reformulação da direcção decidida esta semana veio comprovar - a directora dos dois cadernos é a mesma.
O Ípsilon e o P2 preenchem a designação de jornalismo cultural, em que cada profissional tem, a par da objectividade factual sobre os acontecimentos, uma forma mais livre de escrita (subjectividade). E também cobre a designação de jornalismo literário.
Com uma média de 64 páginas (agora reduzidas a 48), tem muitas notícias de agenda - exposições, produções cinematográficas, música, arquitectura, artes, teatro, livros. Alguma informação da actualidade é retirada dos media de prestígio internacional, como Guardian, Variety, Hollywood Reporter. Decompõe-se em dois eixos centrais: crítica, opinião.
Versão online: http://ipsilon.publico.pt/.
[alguns destes elementos foram obtidos a partir de relatório de estágio de mestrado de Cláudia Silva, ontem defendido na Universidade Nova de Lisboa]
1 comentário:
O Público é um jornal mauzinho. O DN é muito mais transparente na informação. Sempre que leio o Público tenho a sensação de estar a ler um "bajulamento" ao governo que está no poder.
Os suplementos servem para enfeitar, são operações de cosmética.
Enviar um comentário