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Culturalite é o tema central do número 6, o mais recente da revista Comunicação & Cultura, da UCP.
No editorial, escreve Catarina Duff Burnay: "«Televisão lite» e «literatura lite» são expressões comummente usadas para designar os produtos das indústrias culturais. [...] O sexto número da revista Comunicação & Cultura, longe de quaisquer preconceitos, propõe-se reflectir sobre o lado lite da vida, através da apresentação de seis artigos que exploram as revistas femininas, o cinema de Hollywood, a televisão e a telenovela, enquanto dispositivos antropologicamente válidos e essenciais para uma análise actualizada do estado da arte das ciências da comunicação e dos estudos de cultura".
Eu acrescentaria: trata-se de um jogo feliz do uso da palavra inglesa light, da sua pronúncia e das possíveis grafias e significados em português: cultura leve e espécie de estádio que quer ser arte mas não tem suficiente categoria para isso, pelo menos segundo os intelectuais. Será cultura de massa, ou cultura pimba? E por que consegue tantas audiências e leitores?
O volume tem textos de Lawrence Grossberg (e uma entrevista a ele), Elisabeth Bronfen, Maria da Graça Setton, Isabel Ferin, Isabel Gil, Jorge Fazenda Lourenço e Miguel-Pedro Quádrio e uma entrevista a Mário Jorge Torres, que é mais um texto de autor que entrevista (o entrevistador foi mais operador de vídeo, como se vê na parcela abaixo).
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