- Indústria cultural portuguesa quer cortar Net a piratas
A ideia partiu da Associação para a Gestão da Cópia Privada (AGECOP) e já foi encaminhada para o Governo: os produtores de música e vídeo propõem o corte da Net aos piratas. A AGECOP pretende criar um movimento que leve o Governo a punir quem recorre à cópia ilegal de música, vídeos e livros através da Internet. "As indústrias culturais não sobreviverão se não se tomar uma atitude. Já temos um quadro legislativo que proíbe downloads ilegais, mas não há aplicação no terreno", refere Tozé Brito, produtor de música e responsável da AGECOP, inquirido pelo Público. Tozé Brito lembra ainda que França e Irlanda já começaram a implementar o corte de acessos à Net como punição para quem descarrega ou distribui ficheiros piratas na Internet. A proposta da AGECOP deverá ser analisada hoje [ontem] durante uma acção de formação na Universidade Nova de Lisboa.
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sábado, 7 de março de 2009
DIREITOS DE AUTOR E PIRATAS
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1 comentário:
Lá estão as empresas a recorrer a meios ilegais para combater outra ilegalidade. Ninguém pode proibir uma pessoa de fazer mil cópias se esta for detentora do original. E isto meus caros, está na lei.
Quanto aos programas P2P, hoje em dia grande parte das bandas de música recorre a eles para divulgar os seus trabalhos, visto muitas editoras não estarem dispostas a fazer. Ganham os artistas, ganhamos nós, perdem as editoras das quais ninguém precisa. Um música hoje em dia ganha dinheiro em concertos, não em venda de cd´s...
Cortar a net a uma pessoa vai contra a liberdade de expressão e de informação. Cuidado meus caros, são os direitos humanos.
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